Diariamente,
lutamos pelo nosso final feliz:
amor sem amarras
sem amarguras
sem ponto de chegada.
Temos colhido doçuras.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Traduzir-me
Olhos baixos
da cor do céu
que me leva
feito o mar
que me afoga
do silêncio
que me salva.
da cor do céu
que me leva
feito o mar
que me afoga
do silêncio
que me salva.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Bon voyage
Mundo amplo
uma nova fuga.
Indo à procura
daquilo que traduza.
Costurando encontros
velha despedida.
Vendo agora
o momento da partida.
Macondo espera
na próxima esquina.
uma nova fuga.
Indo à procura
daquilo que traduza.
Costurando encontros
velha despedida.
Vendo agora
o momento da partida.
Macondo espera
na próxima esquina.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Dias de chuva
Às vezes bate uma tristeza
tão grande dentro de mim
que me faz até acreditar
que ela nunca terá fim.
tão grande dentro de mim
que me faz até acreditar
que ela nunca terá fim.
domingo, 18 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Imperativo com carinho
Escuta:
tem amor
aqui de sobra.
Cuida
daquilo que
em mim transborda.
Faz
poesia e música
da nossa história.
tem amor
aqui de sobra.
Cuida
daquilo que
em mim transborda.
Faz
poesia e música
da nossa história.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Receita nietzscheana
Para ter saúde e alegria
exercitar o esquecimento
todos os dias.
Lembranças em excesso
não enchem barriga
e
causam indigestão.
Lembranças em excesso
não enchem barriga
e
causam indigestão.
Encontros
Habitam meu corpo
uma
duas
várias
pessoinhas.
Fazendo da vida delas
um pouco da minha.
Fazendo da minha vida
um pouco menos vazia.
uma
duas
várias
pessoinhas.
Fazendo da vida delas
um pouco da minha.
Fazendo da minha vida
um pouco menos vazia.
domingo, 11 de setembro de 2011
Prazer em prestações
Burguesia, bem vestida e feliz,
afirmando com veemência
que matar quem mata é solução.
Seguros pelas grades dos prédios,
não percebem em suas falas
o sangue escorrendo pelo chão.
Seguindo micros fascismos,
silenciam modos de viver
acham que a vida é vida em padrão.
Assassinos das diferenças
ausentando-se da responsabilidade.
Quem é a vítima, quem é o ladrão?
afirmando com veemência
que matar quem mata é solução.
Seguros pelas grades dos prédios,
não percebem em suas falas
o sangue escorrendo pelo chão.
Seguindo micros fascismos,
silenciam modos de viver
acham que a vida é vida em padrão.
Assassinos das diferenças
ausentando-se da responsabilidade.
Quem é a vítima, quem é o ladrão?
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
À venda
sorriso falso
coração frio.
Pensava
colecionar
amores.
Colecionava
vazio.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
um dia após o outro
Todo dia
chega
para dar fim
aos sonhos
e temores
da noite anterior.
Todo dia
chega
para dar início
a novos
tremores
da batalha interior.
chega
para dar fim
aos sonhos
e temores
da noite anterior.
Todo dia
chega
para dar início
a novos
tremores
da batalha interior.
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Repetindo novidades
Sempre faço as mesmas perguntas:
- o que ficou?
- o que resta?
Mas agora:
- isso importa?
Está na hora de abandonar a velha casa
saindo, desta vez,
pela última porta.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
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