quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Morar dentro do outro

 Fiz do seu colo
 minha morada
           e
me senti em casa.

Um comentário:

  1. Sério mesmo, querida Mademoiselle. Tudo que aqui leio me toca de um modo que não sei dizer. Meu comentário diz respeito a tudo que li por aqui, de várias páginas anteriores, e não apenas a esta postagem. Me comovo, me vejo, me sinto e até me esqueço. Acho que é porque suas palavras atravessam. Ao lê-las, vamos senti-las em algum lugar de nós. Suas palavras dançam, mexem (nelas e em nós) e nos fazem voar juntamente a teus pés fora do chão. E sem que isto vire contradição, sinto mais a mim. Toda. Talvez justamente porque voando ampliamos nossa superfície de contato e nossa visão, sem necessariamente nos afastarmos. No voo mergulhamos mais no mundo e na vida e experimentamos mais a nossa parte mais funda: a pele, o contato, o tato.
    Quero flutuar e viajar mais "pelos ares". É por isso que vira e volta pegarei os ventos que me façam passar por aqui.
    Beijos fortes e agradecidos pelos seus comentários nas minhas reivenções.

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